APOLOGÉTICA
CATOLICISMO ROMANO
PONTO HERÉTICO: O STATUS DE MARIA
Vamos começar com a leitura de alguns versículos:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas
por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1:1-3)
“Está escrito: 'Adore o Senhor, o seu Deus, e só a Ele
preste culto” (Lucas 4:8)
“Quem vê a mim, vê Aquele que me enviou” (João 12:45);
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6)
“Quem vê a mim vê o Pai” (João 14:8,9)”
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu
nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos
4:1)
A Santíssima Trindade, como sabemos, é composta do Pai,
Filho e Espírito Santo, a quem devemos honra, glória, louvor e majestade.
Entretanto para os católicos romanos, excluir Maria dessa
equação, beira o sacrilégio, tamanho o culto à Virgem Maria (também conhecida
como “Nossa Senhora”) que praticam.
Há um dito entre eles assim: “Tudo por Jesus, nada sem Maria”,
o que pressupõe que Maria tem um papel fundamental, até hoje, que vai além das
Escrituras. Outro dito diz assim: “Pede à Mãe que o Filho atende”, afinal
que Filho negaria um pedido de sua Mãe?...
Enquanto a Bíblia diz que:
"Eu sou o Senhor; este é o meu nome! Não darei a outro
a minha glória nem a imagens o meu louvor” (Isaías 42:8)
Ou ainda:
"Não terás outros deuses além de mim. "Não farás
para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas
águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto”
(Êxodo 20.3-6).
Católicos do mundo todo se curvam perante à imagem de Maria,
que assume vários nomes dependendo da região em que é adorada: Aparecida
(Brasil), Guadalupe (México), Fátima (Portugal), etc.
E essa devoção extrema que eles chamam de ‘veneração’, mas
que na prática é pura idolatria, vem de alguns dogmas da Igreja Católica ao
longo dos séculos:
•
Em 400 DC, Maria foi proclamada “Mãe de Deus”,
que é Eterno e não tem mãe.
·
Em 649, no Concílio de Latrão, foi
definido o dogma da Virgindade Perpétua. O ensinamento herético que diz
que Maria nunca perdeu sua virgindade para José, nem depois do nascimento de
Jesus, sendo que a Bíblia mostra claramente que Jesus teve irmãos!
•
Em 1854 surge a conversa da “Imaculada
Conceição de Maria” ratificada pelo Papa Pio IX.
•
Em 1950, a tal da “Assunção de Maria”
promulgada pelo então Papa Pio XII.
Vamos analisar mais de perto:
1.
SEMPRE VIRGEM?
Em Lucas 2.7 lemos que Maria “deu à luz a seu filho PRIMOGÊNITO,
e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura”. Se Lucas quisesse dizer que
Jesus foi o único filho de Maria, teria usado, sem dúvida, a expressão “UNIGÊNITO”.
Em Mateus 12.46-47 lemos que “Enquanto ele ainda falava às
multidões, estavam do lado de fora sua mãe e seus irmãos, procurando
falar-lhe. Disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e
procuram falar contigo”.
Vejamos essas passagens inclusive:
“Depois disso desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus
irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias” (João 2.12).
“Chegaram então sua
mãe e seus irmãos e, ficando da parte de fora, mandaram chamá-lo” (Mc
3.31).
“Todos esses
perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus,
e com os irmãos dele” (Atos 1.14).
Quem eram os irmãos de Jesus? Tiago, José, Simão e Judas.
Romanistas afirmam que “irmãos” na Bíblia poderia se referir
a ‘primos’ ou ‘discípulos’, um argumento fraco de fácil refutação, pois os
irmãos quando aparecem na Bíblia estão sempre associados (juntos) com a mãe e
não com a ´tia’ caso fossem primos ou parentes, e no caso de serem discípulos,
como explicar João 7.5? “Pois nem seus irmãos criam nele” (João 7.5). Os
próprios discípulos não iriam crer nele?
2.
NASCIDA SEM PECADO?
Ora, ora, ora... vejamos os versículos abaixo:
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória
de Deus” (Romanos 3:23-26)
“Todavia, não há um só justo na terra, ninguém que pratique
o bem e nunca peque” (Eclesiastes 7:20).
“O pecado entrou no mundo por meio de um só homem, e o seu
pecado trouxe consigo a morte. Como resultado, a morte se espalhou por toda
a raça humana porque todos pecaram”. (Romanos 5:12). Maria não era da raça
humana?
Absolutamente nenhum versículo das Escrituras afirma que
Maria foi concebida sem pecado.
3.
SUBIU AOS CÉUS?
Assunção de Maria: Esta doutrina parte do pressuposto que
Maria, ao terminar a sua vida aqui na terra, foi "elevada por Deus em
corpo e alma à glória celeste".
Mas a Bíblia garante que nossos corpos estão aguardando a
ressurreição:
“Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos
serão vivificados em Cristo” (1 Coríntios 15:22)
“Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da
trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro. Logo em seguida, nós, os que estivermos vivos sobre
a terra, seremos arrebatados como eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor
nos ares. E, assim, estaremos com Cristo para sempre!” (1 Tessalonicenses 4).
Não há nenhuma evidência bíblica ou histórica para essa
heresia.
Protestantes lembram que o profeta Jeremias nos fala sobre
uma “Rainha dos Céus”: “Os filhos ajuntam a lenha, os pais acendem o fogo, e as
mulheres preparam a massa e fazem bolos para a Rainha dos Céus. Além disso,
derramam ofertas a outros deuses para provocarem a minha ira”. (Jeremias 7:18)
4.
MEDIANEIRA?
“Porque há um só Deus, e um só
Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Timóteo 2:5)
1 João 2:1 diz que Jesus Cristo,
não Maria, é nosso Advogado para com o Pai: “Se alguém pecar, temos um Advogado
para com o Pai, Jesus Cristo, o justo…”.
Como assim Maria, que morreu e aguarda ressurreição, pode
ser mediadora? Como pode nos ouvir se não é ONISCIENTE nem ONIPRESENTE? Como
pode nos ajudar se não é ONIPOTENTE?
Maria foi bem aventurada, sim, por ter sido escolhida como
mãe de Jesus na Terra, mas além disso, não teve papel algum na nossa salvação,
portanto não pode ser chamada inclusive de CO-REDENTORA.
CONCLUSÃO:
O catolicismo Romano oferece notoriedade exacerbada à Maria,
mãe do Senhor Jesus Cristo. A Palavra de Deus apresenta Maria como uma mulher
simples, humilde e obediente, e se refere a ela apenas cinco vezes e ainda como
“serva do Senhor”.
A supervalorização do papel de Maria na história, ignora
esses versículos:
“...e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para
conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos. E ele lhes disse: Por
que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu
Pai?” (Lucas 2:48-49).
“Falava ainda Jesus à multidão quando sua mãe e seus irmãos
chegaram do lado de fora, querendo falar com ele. Alguém lhe disse: Tua mãe e
teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo. Quem é minha mãe, e quem
são meus irmãos? perguntou ele. E, estendendo a mão para os discípulos,
disse: Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de
meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”
(Mateus 12:46-50)
“Jesus e seus discípulos também haviam sido convidados para
o casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais
vinho. Respondeu Jesus: Que temos nós em comum, mulher? A minha hora
ainda não chegou. Sua mãe disse aos serviçais: Façam tudo o que ele mandar".
(João 2:2-5)
“Enquanto Jesus dizia estas coisas, uma mulher da multidão
exclamou: "Feliz é a mulher que te deu à luz e te amamentou". Ele
respondeu: Antes, felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e lhe
obedecem". (Lucas 11:27-28)
Mariolatria: “Trocaram a verdade de Deus pela
mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador,
que é bendito para sempre. Amém” (Romanos 1:25)
Quanto às imagens de “Nossas Senhoras” pelo mundo...
“...têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem. Têm
ouvidos, mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram. Têm mãos, mas não podem
pegar; têm pés, mas não andam; e da garganta deles não sai nenhum som...”
“Que fiquem iguais a esses ídolos aqueles que os fazem e os
que confiam neles!” (Salmos 115:5-8).
Católicos beijam as imagens, acendem velas, incensos,
repetem rezas, repetições sem fim, carregam as imagens em peregrinações,
protegem as imagens com medo de vandalismo ou quedas, numa clara demonstração
de endeusamento dessa personagem bíblica.
Como bem dizem os evangélicos, essa religião que se diz
cristã, é uma religião mariana, e por que não dizer, espírita também? Pois
acredita que podemos nos comunicar com os mortos, como Maria e os “santos”, a
quem são remetidas, orações e pedidos.
Observação final: cultos pagãos que precederam o
Cristianismo tinham em seu panteão deusas-mães como Ishtar, Afrodite,
Freya, Artemisa, Vênus, entre outras, e com a conversão desses povos pagãos ao
Cristianismo, e respectivo sincretismo religioso, Maria acaba “substituindo”
essas divindades comuns às antigas religiões do mundo, assumindo esse papel
forçado dentro da Igreja, para uma melhor aceitação do povo.
Ricardo Miranda