Leitura básica:
"O fogo que está sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas" (Levítico 6.12)
Leitura complementar:
"E (Jesus) nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai (...)" (Apocalipse 1.6)
"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real (...)" (1 Pedro 2.8)
"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12.1-2)
Temos um ofício na terra: somos sacedotes!
Nos tempos do Antigo Testamento (AT), o sacerdote era uma das duas figuras mais importantes do universo religioso (a outra figura era o profeta), e isso era para qualquer religião existente.
O termo "sacerdote" vem do latin "sacer" que significa sagrado ou consagrado.
Esse personagem era responsável por representar o homem perante a divindade. No povo de Israel, o sacerdote tinha o ofício de apresentar os sacrifícios do povo a Deus, fossem esses para purificação de pecados, primícias, louvor, ofertas alçadas etc.
Nos tempos anteriores à lei, cada família possuía o seu sacerdote; entretanto, com a lei, o sacerdócio se tornou uma classe especial de indivíduos, que viriam apenas de uma tribo de Israel, a tribo de Levi.
Porém, nos dias atuais (após a vinda de Cristo), eu e você obtivemos o acesso direto até Deus, porque um novo caminho foi-nos apresentado, isso é chamado de "Sacerdócio Universal":
"Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele (Jesus) nos consagrou (...)" (Hebreus 10.19-20)
Dessa forma, vemos que Cristo nos outorgou o ofício de sacerdotes (Apocalipse 1.6, acima citado) e temos permissão para chegar diante de Deus a qualquer momento apresentando-nos a nós mesmos.
E na leitura básica vemos uma das tarefas do sacerdote: não deixar que o fogo do altar se apague, mas alimentá-lo continuamente todos os dias.
Tendo meu coração como o altar e o sacrifício como tudo o que entra no coração, será que eu tem deixado o fogo do meu altar se apagar para não queimar certas coisas? Será que eu tenho permitido que o fogo do altar se extinga porque tem algumas coisas dentro do meu coração que não estou disposto a sacrificar para Deus porque valem muito para mim, ou porque é a única coisa pela qual sou reconhecido?
O que tenho feito eu!? Será que tenho deixado o fogo se apagar!?
Um sacerdote, a Bíblia diz, não deve deixar o fogo se apagar, porque o altar sem fogo não oferece nada que atraia Deus, apenas amontoa um monte de coisas que não poderão se transformar em cheiro suave para o Altíssimo!
Nós, como sacerdotes do Deus vivo, temos a obrigação de manter o fogo do altar dos nossos corações aceso... TODOS OS DIAS!
Com o fogo do altar aceso continuamente, não permitiremos que coisas estranhas corroam a nossa comunhão com Deus, entregaremos a Deus os nossos desejos e pensamentos para que Ele cumpra a Sua vontade, e atrairemos a Sua presença com sacrifícios de louvor. Dessa maneira, tomaremos por ação o que nos recomendou Paulo na carta aos Romanos: apresente o seu corpo, a sua vida como sacrifício vivo, santo e agadável a Deus (Romanos 12.1, citado acima).
Por todas os dias, precisamos alimentar o fogo dentro do nosso coração... oração e arrependimento, meditação e estudo da Palavra, jejum e consagração, louvor e adoração, unidade e comunhão!
Será que tenho deixado o fogo se apagar!?
Precisamos manter o fogo do altar aceso!
Radson Guimarães
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